Confrontos geopolíticos e condições ambientais adversas entre os riscos de segurança que mais afetam a época natalícia em 2023

Os confrontos geopolíticos e as condições ambientais estão entre os principais riscos de segurança que afetam a época natalícia de 2023. A crescente interdependência económica global e os confrontos geopolíticos podem afetar várias indústrias, podendo influenciar os preços finais para os consumidores devido às mudanças na cadeia de abastecimento.

Estas conclusões resultam de um relatório da Prosegur Research, que analisou as principais ameaças à segurança durante o Natal de 2023, dividindo-as em três áreas: riscos sociopolíticos e económicos, riscos ambientais e físicos e riscos tecnológicos.

Entre os riscos sociopolíticos e económicos figuram, além dos confrontos geopolíticos, os aumentos generalizados nas taxas de juros, que apresenta riscos para o período festivo, podendo levar à redução do consumo. O ativismo social, vinculado a questões socioeconómicas e políticas, também representa um risco durante os períodos de intensa atividade comercial. Campanhas de boicote e convergência de interesses geopolíticos, sociais ou ambientais podem representar problemas de reputação para as empresas.

Relativamente aos riscos físicos e ambientais representam ameaças à segurança em diversas infraestruturas e setores empresariais, incluindo condições ambientais adversas. Além disso, nesta época o aumento de “porchpirates”, e do crime organizado nos setores de venda a retalho, transporte e energia, com roubos de mercadorias e combustível, podem resultar em críticas aos serviços de entrega e riscos reputacionais ou até mesmo riscos à integridade física. No que toca ao setor das viagens e do turismo, os grandes eventos e grandes concentrações de gente podem também ser um fator de alarme.

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Durante esta época festiva os riscos tecnológicos também se intensificam, especialmente com o crescimento das viagens e do teletrabalho. Ataques cibernéticos em dispositivos móveis e eletrónicos corporativos aumentam, destacando-se o “CEO fraud” devido ao trabalho remoto e possíveis distrações. Roubo de dados e ataques DDoS durante o inverno afetam a confiança do utilizador na marca. O comércio online crescente também amplia as fraudes e as ciberameaças, podendo originar perdas económicas, especialmente durante a temporada de festas. Além disso, o aumento nas compras, poderá impulsionar também as tentativas de phishing, incluindo e-mails maliciosos, sites falsos e fraudes de engenharia social, impactando setores como venda a retalho, transporte e logística.

Para ler o relatório completo, clique aqui.

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