Investimentos coletivos em valores mobiliários aumentam em Portugal

Em novembro de 2023, o valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM), ou seja, dos fundos de investimento, totalizou 18.030,3 milhões de euros, mais 459,1 milhões (2,6%) do que em outubro. Os dados são da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários.

No que respeita aos fundos de investimento alternativo (FIA), o valor mensal sob gestão subiu para 272,9 milhões de euros (1,3%) face ao mês anterior.

De acordo com a CMVM, o valor das aplicações em ações registrou um aumento de 4,8% nas de emitentes nacionais e 6,0% nas de emitentes estrangeiros, em comparação com o mês anterior. Já o valor das aplicações em dívida pública diminuiu 2,6% na nacional e 2,7% na estrangeira.

Em relação às obrigações, o valor aplicado caiu 0,7% nas de emitentes nacionais e subiu 2,4% nas de emitentes estrangeiros.

Dentre os títulos com maior peso nas carteiras dos fundos, o BCP destacou-se, representando 11,4% do total investido. A Jerónimo Martins também teve um aumento de 13,0% em seu valor nas carteiras dos fundos, enquanto a Sonae teve uma ligeira queda de 3,6% em comparação com outubro.

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A CMVM aponta que, em relação ao investimento em títulos da União Europeia, os mais representativos nas carteiras dos fundos de investimento foram a Inditex, a Siemens e a Schneider. Fora da União Europeia, destacaram-se a Microsoft, Adobe Systems e a Alphabet.

No que diz respeito aos destinos de investimento dos fundos, a Alemanha absorveu 22,3% do total das aplicações, seguida pelos Estados Unidos (17,0%) e França (12,0%). Portugal absorveu 4,0% do investimento.

Por fim, as sociedades gestoras com as maiores quotas de mercado foram a Caixa Gestão de Ativos (34,9%), a IM Gestão de Ativos (22,0%) e a Santander Asset Management (16,9%).